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Estudo relaciona violência ao alto consumo de refrigerante

Uso excessivo da bebida aumentaria em 15% a chance de conduta agressiva.

        O alto consumo de refrigerantes entre os adolescentes pode estar ligado a um comportamento mais agressivo, diz um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista Injury Prevention.



        A pesquisa observa que os adolescentes que bebem mais de cinco latas de refrigerantes não-dietéticos são significativamente mais propensos a ter atitudes violentas, como portar armas e cometer agressões. O estudo baseou-se em entrevistas com 1.878 adolescentes de 14 a 18 anos de 22 escolas públicas da cidade americana de Boston.

        Os jovens foram classificados em duas categorias: "baixo consumo", até quatro latas por semana; e "alto consumo", mais de cinco latas por semana. Um terço dos entrevistados ficou na categoria de "alto consumo". Eles foram perguntados sobre recentes comportamentos ou atitudes violentas com companheiros ou familiares e se portavam faca ou arma de fogo.

        Essas atitudes foram avaliadas junto a outros fatores que poderiam influir nos resultados, como o gênero, consumo de álcool, de tabaco e as horas de sono.

        O estudo constatou que 23% dos que bebiam uma ou nenhuma lata de refrigerante por semana responderam que tinham o hábito de portar armas. Já entre aqueles que bebiam mais de 14 latas por semana o número chegava a 43%.

        A proporção daqueles que tiveram condutas violentas com os companheiros se elevava de 15% naqueles que quase não bebiam refrigerantes para 27% entre os que bebiam 14 ou mais por semana.

        Como conclusão, os pesquisadores afirmam que os adolescentes que são altos consumidores deste tipo de bebida têm entre 9% e 15% mais propensão a apresentar condutas violentas.


 

        “Pode haver uma relação direta causa-efeito, talvez devido ao conteúdo de açúcar ou cafeína nessas bebidas, ou pode haver outros fatores, não analisados ainda, que relacionem alto consumo de refrigerantes a agressão", indica o estudo.

(com Agência EFE)

Extraído do site da Revista Veja.

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CGU confirma irregularidades em ONGs do Trabalho

PPS vai pedir à Procuradoria Geral da República que investigue o caso. Partido quer ouvir na Câmara envolvidos no esquema, revelado por VEJA desta semana

Gabriel Castro

Carlos Lupi, ministro do Trabalho (Elza Fiuza/Agencia Brasil)

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou neste sábado detalhes da investigação sobre as Organizações Não-Governamentais (ONGs) vinculadas ao Ministério do Trabalho. Entidades notoriamente enroladas contavam com a vista grossa de dirigentes do PDT instalados no ministério para continuar a receber verba pública. Reportagem da edição de VEJA desta semana mostra a facilidade com que o gaúcho Adair Meira conseguia driblar as exigências da pasta. Duas de suas ONGs, a Fundação Pró-Serrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi), justificavam a maioria de seus gastos com repasses para organizações relacionadas com o próprio Meira.

Responsável por sete convênios com o ministério, a Pró-Cerrado destinou 86% dos recursos que recebeu a outras três entidades. FPC, Funcer e Renapsi, juntas, obtiveram 3,8 milhões de reais. E as três são presididas por Adair Meira, como a Pró-Cerrado.

Há ainda um outro convênio, firmado pela própria Renapsi com o ministério, no valor de 3,3 milhões de reais . Em todos esses casos, a CGU constatou que a atividade-fim dos convênios, a capacitação profissional, era mero pretexto para desvio de recursos. Os alunos atendidos não passavam de assinaturas falsas em listas fornecidas pela entidade ao ministério.

A Controladoria detectou falhas na licitação e na execução dos contratos, além da não-realização do objeto das parcerias. A análise teve início ainda em 2008. Um dos  trechos do documento lista os problemas encontrados: “Contratação  por  meio  de  dispensa de licitação indevida da entidade Renapsi sem que a entidade tenha comprovado possuir a reputação ético-profissional; Contratação  de  entidade  que  não  tem  como  objetivo estatutário a educação de jovens adultos. Apresentação de declarações e atestados inidôneos para fins de Habilitação. Ausência de justificativas de preços”. O trabalho dos auditores da CGU ainda não foi encerrado.

Esquema - A reportagem revela também que caciques do PDT comandados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. Conforme relatos de diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos, assessores do ministro Carlos Lupi exigiam propina de 5% a 15% para resolver 'pendências' que eles mesmos criamvam.

Oposição - O PPS já anunciou que vai pedir à Procuradoria Geral da República que investigue o caso. O partido também quer ouvir, na Câmara, dirigentes de ONGs que confirmam o pagamento de propina, além do ministro e assessores envolvidos no esquema. "Virou prática na Esplanada dos Ministérios a montagem de balcões de propina para cobrar ‘pedágio’ das empresas que assinam contratos com o governo. É uma corrupção desenfreada que, quando o dinheiro público não vai direto para o bolso de ministros e assessores, acaba parando no caixa dois de partidos", diz o líder da bancada, Rubens Bueno (PR).

Disponível em: https://veja.abril.com.br